Santos Leva Empate No Final.

Mais uma vez o time santista saiu de campo sem conquistar os três pontos, que é claro que não tiraria o time da mesma oitava posição, mas ao menos daria um pouco de dignidade aos jogadores ou pelo menos alguns que lutaram para manter o resultado positivo até o final da partida. O jogo contra a Chapecoense pela 31ª rodada do Brasileirão foi um jogo de baixo nível técnico dos dois time, com uma superioridade santista durante quase todo os noventa minutos, mas que foi convertido em inferioridade pela vontade do time de Chapecó em mudar o placar ao seu favor e lutaram até conseguirem parte do seu intento que foi o empate da partida.


O Santos apresentou um futebol bem abaixo da sua tradição, contra um time que luta para se distanciar das últimas posições, sem desmerecer a Chapecoense, mas a tradição santista não merece um nível técnico tão baixo como o apresentado neste sábado.
Com poucos lances, o Santos não aproveitou as chances criadas, onde seus atacantes ficaram algumas vezes na "cara" do gol e não conseguiram converter as poucas chances claras em gols. O gol santista aconteceu aos 12 minutos do primeiro tempo com Bruno Uvini aproveitando a bola cruzada de escanteio para marcar para o Santos.

No segundo tempo, a Chapecoense lutou até conseguir chegar ao empate. Do lado santista, mais chances desperdiçadas, um pouco pela falta de pontaria, um pouco pelas defesas do goleiro da Chapecoense e em outras chances pela falta de coletividade, como foi o lance de Rildo que tinha Damião em condição clara de gol, mas decidiu chutar a bola em cima do defensor adversário. O castigo veio aos 45 minutos com o gol de empate.

Não tem muito o que falar sobre a partida, pois o futebol santista não apresenta muito do que se falar. O técnico Enderson Moreira decidiu poupar o time e colocou uma mescla em campo, mas manteve Cicinho e Souza no time, dois dos jogadores mais criticados pelos torcedores santistas, com razão, pois o futebol apresentado por eles não explica o motivo de suas contratações pelo clube santista.

Não dá para falar que alguns ali não são profissionais, mas estão muito abaixo do que podem render. O Santos não vinha passando de um time mediano, posição que reflete a condição em que se encontra na tabela. Vinha perdendo dos times mais estruturados, mas vencendo os piores. Agora até os que estão piores nos vencem, como nas derrotas para Criciúma e agora para Chapecoense.

Um clube que passa por uma crise que não estávamos acostumados a ver, com atrasos de salários, acirrada pela incompetência dos que dirigem o clube. Contratam mal e parece que querem colocar na marra para jogar, atletas de baixo nível técnico, para que de alguma forma, por algum milagre, eles joguem bem e possam ser vendidos.

E por falar em vendidos, onde está o dinheiro de tantos bons jogadores que o Santos praticamente dispensou. É o time do Brasil que mais forma jogadores, tem uma base sensacional, mas que despreza e dispensa a maioria dos bons jogadores para contratar quem estava largado em algum time por aí. O resultado é tudo isto que está acontecendo com nosso time.

Com este futebol fraco, nem adianta esperar por conquista da Copa do Brasil e se acaso aconteça de vencer a competição, com este futebol, não vai durar nada na Libertadores, mas isto são apenas sonhos que nós torcedores temos com a possibilidade de uma possível vitória, contra a quase afirmação de que nosso time não conquistará a vaga pelo Campeonato Brasileiro.

Chapecoense 1 x 1 Santos:
Local: Arena Condá, Chapecó (SC) - 25/10/2014 às 18h30.

Chapecoense: Danilo, Fabiano, Rafael Lima, Grolli e Rodrigo Biro; Bruno Silva (Nenén), Abuda (Fabinho Alves), Diones e Camilo (Bruno Rangel); Tiago Luis e Leandro.
Técnico: Jorginho

Santos: Vladimir, Cicinho, David Braz, Bruno Uvini e Mena; Renato, Souza, Renato, Serginho (Thiago Maia); Gabriel (Jorge Eduardo), Rildo e Leandro Damião (Stéfano Yuri).
Técnico: Enderson Moreira.

Gols:
Chapecoense: Leandro, 45' (2T).
Santos: Bruno Uvini 12' (1T).

Árbitro: Anderson Daronco (RS).
Auxiliares: Rodrigo F Henrique Correa (RJ) e Marrubson Melo Freitas (DF).

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