Como Me Tornei Torcedor Santista II.

O momento que nos fez torcedores santistas, o instante em que nos reconhecemos com a paixão pelo nosso time, aquele escudo que levaremos no peito pelo resto dos nossos dias, o amor incondicional que é capaz de fazer uma multidão caminhar rumo ao mesmo objetivo. Em que momento foi que descobrimos que éramos torcedores do Santos Futebol Clube? Um dos maiores times do mundo. Alguns herdaram a paixão dos pais, outros descobriram mais à frente na vida, alguns até achavam que torciam por outro time, muitos foram assistir a um jogo do Alvinegro Praiano e se apaixonaram pelo futebol arte e decidiram vestir a mística camisa branca.


Trouxemos o assunto à tona novamente em uma enquete no grupo Torcedor Santista FC, onde os torcedores além de votarem na opção em que melhor define a fase em que se tornou torcedor do Peixe, foi pedido que deixassem seus comentários com o momento em que se definiu a paixão pelo Alvinegro da Vila Belmiro, além de fotos usando qualquer vestimenta do Santos. Em 2011 este assunto nos motivou a lançar uma promoção e as histórias dos torcedores nos surpreenderam, foram tantos bons relatos. Uma das torcedoras foi até convidada a dar uma entrevista para uma rádio local, por causa do texto que ela descreveu e que viram em nossa página. Clique aqui e confira o que a galera escreveu naquela ocasião.

A maioria dos torcedores que escolheram uma das opções da nossa nova pesquisa, disse já ter nascido santista. Com o DNA Santista, esta galera e os demais e não menos importantes e torcedores santistas, deixaram além das suas escolhas, um breve depoimento do que é nascer, viver e no Santos permanecer. Confira abaixo o que a galera comentou, juntamente com as fotos dos torcedores postadas como pedido na resposta da enquete.

- Nasci Santista:

Alzira Rodrigues: DNA Santista! E agora quero continuar a família (minha netinha). Querem contaminá-la com aquele outro, mas vou insistir no Santos!

Eliseu Cassiano: Sou de 1964... Santos Sempre Santos, este ano é nosso.

Regiane Oliveira: Bora... Foi falar de amor e acabei falando do Santos Futebol Clube.

Sofinho dos Santos: Cuando yo era 16 (risos). Santos mi pasion no inexplicabe.

Julio Pereira: Eu sou santista desde 1981 (ano de meu nascimento). Santos Paixão nossa! Alegria nossa!

Marcelino Santista da Silva: Como me tornei santista? Sei lá cara. Pergunta pra Deus. Ele me deu o privilégio de nascer santista. E esse ensinamento que estou repassando para meus filhos Gabriel Vinícius e Giovana Cristine.

Grazy Nilton: Não fui influenciada, mas como meus pais são santistas eu digo que já nasci santista, pois tenho o time na alma e não apenas no coração.

Adarasta JJ: Nasci Santista.

Divanete Batista: Eu sou santista desde pequena.

Fernando Nandinho: Nasci santista e santista vou morrer.


- Influência do pai:

Andre Isse: Nascido em Santos e filho de pais santistas, não poderia torcer por outro time. Me lembro até hoje o primeiro jogo em que o meu pai me levou ao estádio. Santos 2x1 Palmeiras, ali eu pude ter certeza do meu amor pelo Santos F.C. E depois disso, anos mais tarde pude ter o privilégio de fazer o mesmo com o meu filho.


Anderson Teixeira: Como eu, muitos foram de certa forma influenciados pelo pai, passei meus primeiros anos de vida ouvindo meu pai falar de tal Pelé, certo Coutinho, Pepe, o ponta esquerda Edu, entre outros.
Já era um time duas vezes campeão do mundo. Naquele tempo não entendia muita coisa, mas com certeza decidi torcer por este time fantástico e esta decisão foi uma das maiores e melhores decisões que tomei para a vida inteira.

A primeira vez em que acompanhei de verdade meu time foi na final do campeonato nacional de 1981 contra o Flamengo. Depois de lá, passei a prestar mais atenção, mesmo sem muitas condições, pois naquele tempo nem eram tão transmitidos os jogos pela TV, nem Televisão direito a gente tinha, mas o jogo de botão do Santos estava lá entre meus brinquedos preferidos e com aquele time travei várias batalhas na área de casa que era o campo improvisado. Em 1984 veio a primeira vitória do meu time em que assisti pela TV, foi emocionante assistir aquela final e ver aquele gol de calcanhar de Serginho Chulapa. De lá para cá, foram tantas vitórias que me fizeram ter ainda mais orgulho de ter sido influenciado por meu pai e por ter tomado esta decisão em minha vida.

Wendel Ferreira: Meu pai já era inteligente eu apenas dei continuidade. Ele era santista e apenas transferiu a inteligência e o bom gosto pelo melhor time de todos os tempos.

Ana Lucia: Desde muito pequena. Meu pai lá no sertão pernambucano ouvia aos domingos em uma rede com seu rádio de pilhas. Lembro bem quando se ouvia o grito da galera, "gooooooool". Época do Pelé. Que saudade do meu velho pai santástico.


- Influência de familiares:

Sydney Carlos Bsb: Tudo começou quando eu estava na Primeira Série. Pedi pra minha mãe comprar um caderno do São Paulo e ela chega na escola e me entrega um caderno com o escudo do santos. (risos) Sou alvinegro praiano. Orgulho que Poucos podem ter... wolll

Elaine Alves: Minha mãe D. Eunice veio de Andaraí (BA) em 1971 e veio morar em Santos em busca de uma vida melhor. Foi trabalhar na residência de um casal, cujo marido era santista roxo. Essa residência ficava próximo à casa da mãe do Pelé, onde todos os domingos o padre ia realizar missa lá. A patroa da minha mãe fazia ela participar das missas. Ela foi pouquíssimas vezes, pois tinha vergonha de frequentar a casa da mãe de uma pessoa tão ilustre. Outro detalhe que fez minha mãe se tornar santista foi o uniforme: o Santos só jogava de branco e isso fez com que ela concluísse que se vestia branco, era time de paz e não de guerra. Essa paixão já vai para 43 anos. Hoje, graças a ela, somos todos santistas.

José Moreira: Em primeiro lugar já moro em Santos há 45 anos. Sou santista de família.

- Influência de amigos:

Isa Feitosa: Sempre gostei de morar em Santos e a história do Santos é muito linda. Uma amiga que tinha o avô dele, contou sobre o time do Santos e por meus familiares. Valeu Santos.

- Depois que assisti a um jogo:

Claudio Fernandes: Quem não lembra? Sou santista desde 1984. Serginho Chulapa fez o gol do título em cima dos gambás lá no Pacaembu. E foi de canela. Eu só tinha 10 anos de idade e já era louco por este time.

Isadora Toss: Minha amiga era santista e acabou influenciando um pouco. A primeira vez que assisti ao jogo era o primeiro jogo da final do Campeonato Paulista e era contra o Corinthians. Eles empataram em 0 a 0, mas eu gostei daquele time e o segundo jogo o Peixe ganhou por 2 a 1. Aí eu tive a certeza que aquele time valia a pena!

- Outro:

Antonio Carlos Vieira: Santos, sempre Santos, alegria de ser Santista.

Dieny Souza: Desde meus 12 anos de idade, decidi ser santista porque simplesmente me encantei com a história do time. Foi quando decidi parar e assistir a um jogo de futebol e adivinha? Era o Santos que dava show com os meninos da Vila. Achei tudo lindo, a torcida, aquela camisa alvinegra e o nome lindo de pronunciar: Santos Futebol Clube. Aqui na região norte é complicado torcer por um time paulista. Muitos perguntam até hoje, comecei a ser indagada por muito tempo por minha família, porque a maioria torce por times cariocas. E por aí pode-se ver que não fui influenciada por nada a ser torcedora do Santos e sim por amor, escolha e respeito. E essa pergunta de como me tornei torcedora do Santos, sendo residente em Manaus é comum, sempre fazem e sempre respondo com outra pergunta? Para ser torcedora do Santos tem que ser Paulista? Tem que nascer em Santos? Creio que não né! O hino diz: Dentro ou fora do alçapão. Nasci, vou vivendo com o Santos e morrerei santista.


Osvaldo Luiz Prado: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Por causa disso aí eu virei santista.

Osmar Carvalho Maia Maia: Foi ouvindo os jogos do Santos na época do Pelé, não tinha televisão, só se ouvia pela Rádio Tupi ou Nacional.

Marcela Souza: Nascida e criada em Santos, ao crescer logo me apaixonei pelo Peixão. E é amor eterno na alegria e na tristeza, vou morrer Santista.

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